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      O Centro Acadêmico de Arte e Mídia (CAAEM) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), vem fazer por meio desta nota pública o seu posicionamento político diante de cenário de que o nosso país se encontra, com retrocessos, violência e intolerância.
Entendendo o Centro Acadêmico com uma instância não só física, mas também política temos o dever de nos posicionar, e escolhemos o lado que não representa o retrocesso em nosso país, que não menospreze as minorias, que não seja misógino e que preze pela vida da população que mais precisa ser vista, o trabalhador. 

      Como artistas e estudantes de arte, se torna impossível não se posicionar contra todo esse retrocessos que ameaça a existência dos cursos de artes, da educação pública e de qualidade, a formação de seres pensantes e por repudiar o ensino a distância para crianças a partir de nove anos. Também por sabermos que a arte tem um grande papel político para a sociedade, a arte comunica, critica, faz pensar e deve ser uns dos meios de resgatar as mentes e os corações da população que foi fisgada por mentiras disseminadas através do whatsapp, com o grande bombardeio de fake news bancadas pelo #caixa2dobolsonaro, por não ter acesso e nem formação crítica para isso, por isso que defendemos os livros e não as armas, para que a nossa população não seja enganada por mentiras criadas pela grande mídia golpista que quer acabar com os nossos direitos.

      Também nos posicionamos em defesa dos direitos humanos e de uma sociedade sem preconceitos de origem, raça, gênero, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, também defendemos como supra necessidade promoção de políticas de igualdade racial e gênero, direitos da juventude e idosos, cidadania LGBTI+ e de inclusão de pessoas com deficiência. E repudiamos os inúmeros ataques aos LGBTI+, às mulheres, a população negra, aos pobres e os periféricos, e não vamos nos calar e nem compactuar com nenhum tipo de violência e nenhum governo fascista, porque o amor vai vencer.

“Tantas vezes tentaram nos calar, abafar o som da nossa voz
Da nossa história, da nossa luta
Temos timbres diferentes, mas temos cada vez mais decibéis
Se é pra falar, ‘vamo’ falar
Se é pra cantar, ‘vamo’ cantar
Se é pra gritar, ‘vamo’, gritar!”
- Liniker

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